sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A dívida.

Especulações à parte, o fato é que a prefeitura está devendo e muito. E para confirmar issso, o expert em contabilidade, Delcy Couto, falou em montante aproximado de 8 milhões depois de examinar documentos comprobatórios com os quais trabalha. Como ele mesmo disse: "a situação é delicada".Delicada porque acredito que o prefeito tenha subestimado o valor da dívida e o perigo está em se descobrir que o prefeito tenha mentido para a população e não erros por parte de sua acessoria ao encaminhar-lhe os dados sobre a dívida. Se isso realmente aconteceu, consequências de toda a natureza serão acarretadas e cairá como uma bomba na história politica do muncicípio, pois a mentira em qualquer pessoa já não traz bons fluidos para as relações,imagine em se tratando de um "Chefe de Estado? O descrédito, a desconfiança e o estragao político passa a ser enorme e aumenta as especulações acerca de que houve desvios de verba,pois na cidade não foi realizada nenhuma grande obra que justifacasse dívida tamanha. Pelo contrário, arrocho salárial, demissões frequentes e saúde e educação ainda um caos total.Vale ressaltar que o país está seguindo seu curso normal enquanto essa dívida vem incomodando sobremaneira os monlevadenses.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O apedrejamento e outras formas de suplícios letais

A lapidação no Irã, bem como outras penas de morte terríveis de outros países, é algo brutal, bem como as demais execuções oficiais e oficiosas obtidas pelos meios ‘limpos’ do mundo atual. O caso iraniano não deveria causar espanto especial, em um mundo repleto de violências de todo o tipo.

Deve ter causado espanto aos menos informados, a persistência da pena de morte por apedrejamento no Irã contemporâneo. As grandes mídias, para variar, trataram do problema com elevado nível de "espetacularização", sem qualquer preocupação em esclarecer. A lapidação, tal como é conhecida, aparece nos Evangelhos, no episódio do encontro de Jesus com Maria Madalena. Trata-se de um modo muito antigo de executar pessoas, acusadas de crimes que pretensamente feririam a moral pública e privada. Destaca-se, como um dos mais cruéis meios, ainda existentes, de matar para organizar a sociedade ou para vingar a moral estabelecida. A crucificação, desde bem antes de se transformar em um símbolo religioso, foi a principal forma de execução usada pelos romanos em séculos de história. A fogueira, como modo de eliminar os acreditados como inimigos da Igreja, tem uma longa história de terror.
O espelho da barbárie existente nos países muçulmanos deveria ser usado para se discutir os motivos da persistência histórica de antigos costumes lá, como em todo o planeta Terra. Deveria, igualmente, servir para se atacar e tentar erradicar todo e qualquer tipo de tratamento desumano e degradante, praticado em qualquer quadrante do mundo atual. Facilmente, se podem levantar transgressões aos direitos humanos cometidas pelos países mais ricos e pelas culturas mais letradas. A barbárie não é privilégio de nenhuma etnia ou religião, a não ser que se aceitem os critérios racistas. A questão dos direitos humanos não deve ser compreendida como algo válido somente para as culturas que os propuseram. Ao levantar esta bandeira, nenhuma formação histórica nacional está livre de ser examinada em suas mazelas. O resto é hipocrisia pura, esta, moeda corrente no mundo contemporâneo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Pirâmide ou bancarrota ? Afinal...

O susto é mesmo universal, grande e respinga na já abalada confiança dos investidores mundo afora. Como já amplamente alardeado pela imprensa especializada, estamos diante de mais um esquema de fraude por aqui, Minas Gerais. Em proporção menor, claro , mas muito parecido com o que aconteceu nos Estados Unidos e que dizimou com cifras bilionárias de aplicadores, diga-se de pasagem, banqueiros e não meros investidores como o que está ocorrendo aqui.Estou m e referindo ao Madoff mineiro que, a partir de amanhã, será considerado um foragido da polícia, caso nao compareça para dar explicações para o possível rombo contra cerca de dois mil invesstidores da Firv.Embora o Bernard Madoff tivesse dito que era praticamente impossível violar as regras, isso parece nao ser verdade , visto que ele conseguiu e parece que o nosso Madoff mineiro, também. Agora eu pergunto: Pirâmide ou bancarrota? Se pirâmide, ela funciona da seguinte forma e é bastante simples: basta que novos investidores entrem em ritmo maior que o de saída de antigos participantes. Desta forma, o dinheiro daqueles que ainda estão investindo são usados para pagar aqueles que decidiram sacar. Pirâmide justamente porque enquanto existirem mais pessoas interessadas em entrar (base da pirâmide), a base do esquema sustenta sua operação. Aqueles que sacam (topo da pirâmide) não são peças capazes de desestabilizar a estrutura.
Preliminarmente foi isso que aconteceu, mas a atitude desse senhor não deixa de ser irresponsável e leviana e, portanto, precisa prestar conta de todo o dinheiro investido e administrado por ele.Não acredito em pirâmide e sim em bancarrota mesmo, ou seja, má gerência intencional para possibilitar o desfalque. Afinal, ele tinha toda a autonomia para decidir sobre entrada e saída de dinheiro e, por isso, com acesso para saques e depósitos. A justiça precisa ser exemplarmente exercida e coibir isso tipo de manobra financeira, porque se a moda pega por aqui, com certeza, nao sobrará ninguém para contar a história, pois nossa esconomia é infinitamente inferior à dos Estados Unidos da América. Lá a perda foi da ordem de bilhões e, mesmo tendo conseguido desestabilizar o mercado, o país está saindo, com dificuldades, claro, da situação que o senhor Madoff de lá proporcionou para aquela trilhardária (dólar) economia.