domingo, 31 de outubro de 2010

O desrespeito com a terra do povo.

Estive afastado e ainda considero que nao posso, inteiramente e com frequência , estar comentando algumas ideias edecisões,principalmente as políticas que acho muito pertinentes, porque estou debruçado sobre um trabalho de pesquisa para defesa de minha dissertação, porém nao poderia deixar de comentar uma matéria que acho de grande relevância por se tratar da coisa de todos,a negociata com a terra pública.Posso estar enganado e se estiver, peço que me corrijam, pois passei o olho na Carta Magna e sobre o assunto achei o seguinte:A Carta Magna consagra em seu artigo 5º direitos e deveres tanto individuais quanto coletivos. O inciso XXIII do retromencionado artigo, prevê que "a propriedade atenderá a sua função social". Mais do que simples norma programática, a função social da propriedade constitui-se em princípio nuclear do texto constitucional vigente. Ademais, podemos mencionar os artigos 170, inciso III, e 182, § 2º, que condicionam o direito de usar, gozar e dispor da propriedade à função social, ou seja, à uma finalidade pública e não meramente privada. Há, também, o artigo 182 que remete à função social da propriedade rural, condicionando-a ao aproveitamento racional e adequado. O interesse público é, portanto, a finalidade única da Administração Pública. Em decorrência deste fato, todo ato de gestão deve visar ao interesse público imediato ou mediato, sob pena de anulação, por via judicial ou administrativa. Cabe mencionar as palavras do douto Ministro Nelson Jobim sobre o tema: "Observe-se que todos os atos a envolverem a administração e os serviços públicos dizem respeito diretamente à coletividade e, em conseqüência, há o interesse público a regê-los". E parece que nada disso, acima citado, foi observado antes da agora revogada ideia tresloucada do nosso prefeito principiante.MAis uma vez volto a pedir, estando eu errado,corrijam-me, por favor!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

REPÚDIO AO ASSASSINATO DE VEREADOR EM ANALANDIA SP

Assisiti, pela TV,com profundo pesar e com profunda indignação, à notícia do assassinato em Analandia do vereador Evaldo José Nalin do PSDB.

O vereador foi assassinado dentro de sua casa por dois pistoleiros que se utilizaram de uma motocicleta para se evadirem. A cidade de Analandia tem sido palco de uma série de escândalos de corrupção na administração municipal, assunto já levado ao ar pelos repórteres do CQC, que também sofreram agressão na cidade.

Segundo consta, o vereador estava investigando um novo esquema de desvio de recursos públicos quando foi brutalmente assassinado.

Esse fato reflete bem o que está acontecendo atualmente no país. O dinheiro público é desviado por máfias organizadas que se sentem cada vez mais à vontade para agirem, inclusive para cometer assassinatos a sangue frio daqueles que ousam impedir esses crimes. A sociedade brasileira precisa dar um basta a este estado de coisas. Mais do que um episódio isolado, o assassinato do vereador José Nalin exprime um estado de espírito do crime organizado que se encontra fortalecido e atuando em todo o país

A sociedade se encontra encurralada e amedrontada por diversos sinais do avanço da violência, da impunidade, e do continuo abandono do cidadão por parte do estado. O cidadão que pretende exercer a cidadania e fazer cumprir a lei é tratado como Dom Quixote por parte das lideranças que deveriam fazer cumprir a Lei.

Acho que é chegada a hora de conclamarmos toda a comunidade e as lideranças sérias desse país a condenarem esse ato e a solicitarem das autoridades a apuração dos fatos para que os autores e os mandantes sejam devidamente punidos. Que esse episódio não seja mais um daqueles listados no longo repertório das impunidades, e dos atos que minam a cidadania e a democracia nesse país.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ENTREVISTA CONCEDIDA AO JORNAL ALÔ MONLEVADE

ESCOLA, FAMÍLIA, RESPEITO.

Há um problema novo nas escolas brasileiras: a indisciplina nas salas de aula assumiu tais proporções que muitos professores estão com medo dos alunos. Indagações acerca do problema de indisciplina nas escolas, principalmente nas públicas, têm aumentado muito nos últimos tempos. Onde está o problema da disciplina?
Segundo Ednei Xavier, pós-graduado em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, não há lugar único e nem se trata de um único problema.
CONFIRA A ENTREVISTA COM O PROFESSOR, QUE COORDENA O CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE E LECIONA NA ESCOLA ESTADUAL MANOEL LOUREIRO.

ALÔ: ONDE ESTÁ A RAIZ DA INDISCIPLINA NA ESCOLA?

EDNEI XAVIER: Não se trata de um único problema. Com toda certeza, o professor é o menor dos problemas. A permissividade, a falta de limite e a pouca aprendizagem que permeiam a vida do adolescente de hoje, contribuem, e muito, para que tenhamos alunos menos comprometidos na sala de aula. É da escola que o adolescente mais gosta e não da sala de aula. Isso, talvez, pelo fato de que ele tenha recebido, por parte da família, pouca ou nenhuma orientação acerca da importância do aprender. Pesquisa séria e feita por um instituto não menos sério, do banco Itaú, comprova que 70% do fracasso escolar e da indisciplina são atribuídos à família. Contudo, o governo também colabora muito para este quadro caótico em que vive a educação no país. A sala de aula ainda não é um ambiente atrativo para O adolescente de hoje que, acostumado às altas tecnologias, ainda vive em um modelo de ambiente escolar construído ha séculos e que em quase nada se modificou. A combinação de tudo isso gera a indisciplina que reina absoluta nos dias de hoje.

QUAL É O GRANDE DESAFIO DO EDUCADOR NOS DIAS ATUAIS?

O grande desafio par ao professor de hoje é preparar o aluno de maneira a que ele desenvolva habilidades que o levem a criara condições e mecanismos de defesa para a sua sobrevivência profissional e como cidadão em sua plenitude. O professor tem ainda que lidar com problemas que poderiam ser resolvidos no seio familiar (a falta de formação humanística).

O QUE TEM SIDO FEITO E AINDA PRECISA SER REALIZADO PARA QUE A ESCOLA ATINJA UM NÍVEL DE EXCELÊNCIA NO BRASIL?

Apesar de pesquisas recentes apontarem um percentual de aproximadamente 13% de professores sem preparação para a função, o profissional atual, sem sombra de dúvida, está mais bem preparado que o do passado que, além de autoritário, era livresco, tinha pouca formação acadêmica e se limitava a atender ao regime da época, ou seja, autoritário. Inclusive, a idéia de que o professor era quem detinha o conhecimento era sempre cristalizada. E era com essa idéia que o “ensino” se processava, mas a aprendizagem ficava à deriva, pois o que se ministrava era um monte de conteúdos desconectados da realidade do aluno, combinado a regras e mais regras a serem decoradas. Hoje este quadro mudou e as escolas e os profissionais da educação estão mais estruturados, embora haja muito para fazer, principalmente nos aspectos, físicos, pedagógicos e na relação escola e família.

O QUE UMA BOA ESCOLA DEVE OFERECER?

Valorização do profissional da educação: cuidando da sua cabeça (sempre investindo na capacitação do professor), do seu coração (dando ao professor um tratamento carinhoso, procurando sempre fortalecê-lo, pois PE ele que está à frente do processo, evitando desgastes desnecessários e doenças recorrentes da profissão, pois enfraquecê-lo seria, no mínimo, pouco inteligente) e do seu bolso (pagando-lhe um salário decente e legal, para que possa viver dignamente), manutenção das escolas, no que diz respeito à parte física e pedagógica e parcerias com a família do aluno e toda a comunidade escolar são caminhos que nos ajudam a construir uma escola de excelência onde, com toda certeza, efetivar-se-iam projetos educacionais, culturais e sociais que se reverteriam em benefícios para toda a sociedade.

HÁ ANOS TÍNHAMOS NO BRASIL UM NÚMERO RESTRITO DE ESCOLAS PÚBLICAS, MAS DE GRANDE QUALIDADE. HOJE, COM A EXPANSÃO DO ENSINO PÚBLICO, ESSA QUALIDADE NÃO É MAIS A MESMA. EM SUA OPINIÃO O QUE PODE SER FEITO PARA MELHORAR ESSE QUADRO?

Como foi dito, o quadro mudou e para melhor. Com certeza, o professor de antes não atenderia, nem de longe, às necessidades de hoje, visto que se limitava a apenas reproduzir conhecimentos pré-estabelecidos em livros didáticos, tornando-se meros repassadores de conhecimentos, sendo apenas eles o sujeito do processo, enquanto ao aluno era reservada somente a obrigação de receber o conteúdo que lhes era ensinado. Porém, atendiam às necessidades da época.

COMO PODEMOS AVALIAR O ENSINO EM NOSSO MUNICÍPIO ATUALMENTE?

Apesar das distorções na educação local e que precisam ser sanada, o nosso município está em um lugar privilegiado, conforme resultados de massa recentemente divulgados. E só será possível acabar com essas distorções se houver cobranças de nossos governantes e administradores para que apresentem contrapartidas, no que diz respeito aos investimentos sérios e racionais na área da educação, para que o processo ensino-aprendizagem se efetive de fato.

COMO VOCÊ VÊ O PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL?

Está ainda engatinhando. O processo fica apenas no nível de compra das máquinas e nada mais que isso, pois os projetos para se trabalhar com a inclusão digital inexistem ou não atendem às necessidades. Sem falar que, por vezes, essas máquinas ficam desativadas e encostadas nos setores públicos.

QUAL SERIA A MELHOR FORMA DE TRABALHAR, EM SALA DE AULA, AS NOVAS TECNOLOGIAS COM NOSSAS CRIANÇAS E JORNAIS?

Dando aos alunos acesso a esses equipamentos e em condições de uso, profissionais mais bem preparados e projetos sérios que levem a efetivação do uso da tecnologia

QUAL O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO ESCOLAR?

A família é o pilar de sustentação de tudo em nossa vida e na educação escolar não seria diferente. Encaminhar cidadãos com princípios cristãos, religiosos e familiares para que possamos ajudá-lo na continuação da construção de valores com bases nesses princípios, é o papel principal da família.

campanha na contramão da história.

Em plena modernidade, século XXI, país caminhando para ser uma grande potência e o Serra com um discurso de intolerância, indo de encontro a toda tradição brasileira. Pensando que poderia contar com o segundo turno para validar meu voto, agora penso que vou anulá-lo de vez. É doído...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Qual seria o destino dos votos de Marina?

Esses votos, acredito eu, estão subdivididos em quatro grupos.
O primeiro grupo, é composto por eleitores que não estão satisfeitos com o PT nem têm saudades do PSDB. Esse grupo descarregou seus votos na Marina menos por convicção e mais por considerá-la uma candidata simpática, honesta, boazinha, que poderia, eventualmente, se converter numa terceira via. Foi falta de opção. O segundo grupo, o flutuante, foi determinante para levar a eleição para o 2º turno. É composto de eleitores pendulares, que não queriam José Serra, estiveram indecisos num período, declararam votos para Dilma, mas próximo da eleição desistiram e votaram em Marina. Esse grupo é muito heterogêneo. É formado por eleitores que não gostaram dos escândalos no Governo (quebra de sigilo e episódio da Casa Civil) e também se deixaram influenciar pelos boatos de que a candidata Dilma era a favor do aborto, da união civil de pessoas do mesmo sexo e que teria declarado que “nem Cristo" tiraria sua eleição em primeiro turno.O terceiro grupo, acredito que seja formado por pessoas que antes votavam no PT, mas que se sentiram traídas ou chateadas com determinadas políticas públicas ou com a postura das autoridades. Inclui, por exemplo, os aposentados do serviço público que tiveram que pagar contribuição previdenciária, os pensionistas que tiveram redução na pensão, os servidores que não tiveram reajuste, além de pessoas que resolveram punir o PT por suposta arrogância no Governo.O quarto grupo é formado pelos eleitores convictos que têm certeza do voto, ou seja, acham que Marina é mais preparada para governar e possui o melhor programa. É um grupo heterogêneo, formado majoritariamente por intelectuais, jovens, por pessoas de classe média alta e também por gente humilde. Seu universo, entretanto, não passa de 5% do eleitorado brasileiro ou um terço dos votos da Marina. Entre os postulantes à presidência da República, Marina foi poupada pelos dois principias candidatos, José Serra e Dilma Rousseff, ambos interessados em seus votos, na hipótese, que afinal se confirmou, de 2º turno.Ninguém poderá afirmar, com certeza, para quem irão esses votos, se para Dilma ou Serra, ou, se ainda, serão anulados. O mais provável é que estes votos sejam distribuídos igualmente entre Dilma, Serra e abstenção ou nulos. Nesse caso, se Dilma mantiver os votos do primeiro turno e acrescentar mais um terço dos votos dados a Marina terá sua eleição assegurada. É essa a minha aposta.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O novo governador e suas vontades.

Li em um blog que o governador eleito por Minas disse que fará muito pelo Estado e torço para que ele consiga tudo isso. O que acho muito difícil e até impossível, pois para tanto, é condição "sine qua non" existir educação acadêmica e isso ainda não existe por aqui. Os baixos salários dos mestres, a falta de estrutura didático-pedagógica, a falta de estrutura física das escolas e ainda essa ideia hipócrita de que as instituições têm que atingir metas, coisa que só deveria existir em empresas de negócios, ou seja, troca, venda e aluguel.Educação está acima de tudo isso por se tratar de um processo bem mais complexo que trocar,vender e alugar, sinal deixado pelo consenso de Washington DC(Estados Unidos) e que ele como vice e como governador incorporou tão bem e numa versão bem tupiniquim, para não dizer autocrática. Valha-nos Deus!