sábado, 3 de julho de 2010

Quiproquó.

Esse é mais um verbete que fez parte de nossa vida e, de maneira bem ruidosa, devido à greve dos Educadores de Minas Gerais, diga-se de passagem, por culpa única e exclusiva desse desgoverno que, por incompetência, falta de honestidade com a coisa pública e falta de vontade política levou a categoria a deflagrar a greve. E, como se não bastasse, fez ameaças aos educadores e conseguiu liminares suspeitíssimas e questionáveis. Tudo foi feito contrariando os princípios da ética e ferindo a Constituição. A determinação dos Educadores deixou clara a incapacidade do Sr. Anastasia de administrar um dos maiores estados da federação. Custa-me acreditar que, em pleno século 21, as coisas ainda aconteçam à revelia e com um fascismo desmedido e “às claras” para toda a sociedade. Pessoas que foram eleitas para administrar e deveriam, por excelência, zelar pelos interesses de uma comunidade que paga impostos. Mas o que vimos foi sói truculência de uma pessoa totalmente despreparada para governar. Tudo feito de maneira irresponsável e, para agravar a situação, faíscas resvalaram em um seguimento que não tem nada a ver com a fragilidade do sistema governamental: a família e por extensão a Educação que, como sempre, vem sofrendo com a indiferença do setor público. Interrupção das aulas, comprometendo sobremaneira os planos e projetos de funcionários e comunidade escolar como um todo, emperrando o processo ensino-aprendizagem, causando estresse e insegurança para todos. E para rematar a confusão, informações desencontradas no próprio governo e a intransigência para negociar só vieram reforçar a nossa condição de lutadores por direitos adquiridos por Lei Federal, estendendo assim, e por um tempo considerável, a greve na Educação do Estado trazendo, sobremaneira, prejuízo à comunidade.

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