domingo, 10 de julho de 2011

O ESGOTAMENTO INTELECTUAL DA FACÇÃO PETISTA - PRANDINISTA.

A facção petista e o governo do doutor Prandini padecem de esgotamento intelectual. Não se trata apenas de desarticulação política, é sobretudo a incapacidade de justificar racionalmente suas posições.
Junta-se meia dúzia de pessoas no Paço Municipal, trocam ideias (se é que são ideias) e tomam decisões desconexas, inexplicáveis. Aqui vai um exemplo.
Recentemente, mesmo com as pesquisas apontando para uma grande insatisfação com esse (des)governo, prefeito e secretário, em um amadorismo sem precedente na história de nossa cidade, levou a categoria do magistério à greve. Esse fato só aconteceu porque o prefeito e o secretário estiveram durante esse tempo de governo fora da discussão do Piso aprovado para o magistério e confirmado pelos guardiões e intérpretes da Constituição, leia-se Supremo Tribunal Federal. E para complicar ainda mais a situação, o secretário com a anuência do prefeito, claro, inventou, isso mesmo, inventou uma tabela fictícia, desrespeitosa e sem discutir com a categoria e o legislativo, apresentou-a para a comunidade de forma escrita, via rádio e se tivessem canal de televisão, com certeza, fá-lo-ia de forma imagética também. Segundo o prefeito e, claro que o secretário deve pensar assim, essa tabela é parte de um plano de cargos e salários sensacional, podendo o professor,caso queira (espero quisesse), tornar-se mestre e até doutor. Tudo isso para ganhar, no máximo, merrecas de aproximadamente catorze reais por aula. Ou secretário e prefeito bateram o pino de vez ou estão pensando que professor não tem massa cinzenta. Prefiro ficar com a segunda hipótese, afinal, teremos que aguentar esse amadorismo irresponsável por mais algum tempo e que nos parecerão uma eternidade.
Tudo isso num país em que quase todos os gestores fingem que aplicam na educação o que deveria aplicar e acredito que aqui não seja diferente. Sabemos que tudo não passa de uma maquiagem apenas, pois a verba da educação é o suficiente para pagar com decência o salário para os professores dos 5,5 mil municípios e criar infraestrutura para as escolas, o que levaria o país a obter, de vez, o passaporte para o mundo desenvolvido, pelo menos no quesito Educação. Mas não parece ser isso que querem esses políticos de araque. Construções de cadeias, violência de toda sorte, sociedade desestruturada e desqualificada para o mercado de trabalho, tudo isso devem almejar esse tipo de político.
Conversas miúdas dão conta de que o secretário teria dito, também não sei para quem, deve ser para o seu chefe imediato, que colocaria os professores em sala de aula com dois dias, caso a greve fosse deflagrada. Fiquei sabendo também que truculência, intolerância e muita verborragia foram praticadas na mesa de negociação. O que não me causa nenhuma surpresa, caso seja verdade, pois prova disso o secretário demonstrou no cansativo show verborrágico e amador, quando da audiência pública realizada no dia 07/07 na Câmara Municipal.
É comum que os governos não façam o que devem. A exaustão intelectual petista - prandinista diante da agenda de educação pública é mais que isso. Trata-se de não fazer nada e de não discutir coisa alguma, muito menos para admitir que a proposta do governo anterior, de longe, era infinitamente melhor do que tudo que eles fizeram até agora e acredito que continuarão a não fazer nada pela educação a não ser com a luta dos mestres, ainda que cansados de tanta tramóia e desvalorização por parte de alguns políticos.

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